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domingo, 10 de abril de 2022

O Lobo e a viagem da índia

Adormecido, despertou...
Não pelas luas cheias que o rodeiam. 
Mas o faro dela irresistível... 
O faro da caça... 
O Lobo persegue aquele odor de carne... 

A presa deseja ser caçada... 

Ela quer ser tomada, flutuar no ar... 
Pega por trás... 
Quer os seus cabelos naqueles dedos que puxam...
Sentir o aperto na pele.
Os dentes em seus lábios.
A enorme língua do lobo em passeio nos seios.
O frio da parede em que é encostado o seu corpo.
A humidade do calor do corpo que a pressiona.
Sugada pela mesma língua que sua boca devora.

Ela o torna presa agora.

Submete o Lobo aos seus desejos.
Suas unhas deixam suas marcas.
Desenha seu desejo naquele corpo.
Afoga o lobo em sua humidade
Ele não pode se mexer.
Ela dita as regras dos corpos.
Marca o ritmo como é penetrada
Suada, mas não cansada.
Devora o Lobo como na Lua
Fica cheia com ele

Sente o fluir como seu.
Do Lobo que procurava a presa
Da presa que virou Loba.
Na viagem da índia

Foto de Steve no Pexels

domingo, 15 de abril de 2018

Heterónimos

Entendo Fernando Pessoa, em seu tempo, para poder escrever coisas fora do formato, na época, ele teve que criar heterónimos, isto, ajudou a que pudesse falar sobre coisas polêmicas, sem ter sua imagem beliscada, o que o transformou numa espécie de génio da língua, portuguesa, mas o que ele queria mesmo, é dizer tudo o que pensava...
Descobri isso por analogia simples, quando comecei a pensar que usava o personagem Lobo, em alguns textos, ou assinar textos como (Autor desconhecido) neste último, afirmo que os textos são mais bem aceites do que quando assinava com o meu nome...🤣

(Autor Desconhecido) ...🐺🤣 Eu na ilha.

PS: Realmente a virtude da vida é ser simples, sem a vaidade de ser importante como diz o Baba...🤣